sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Histórico da reabilitação de animais marinhos...


Em 1974, o ocenólogo Lauro Barcellos deu início a um trabalho institucional de reabilitação dos animais marinhos enfermos e debilitados, os quais encontrava e resgatava ao longo da praia arenosa do Rio Grande do Sul.
Eram e ainda são, focas, lobos e leões marinhos, pingüins, albatrozes, petréis e gaivotas, tartarugas, orcas, golfinhos e toninhas, às vezes animais dos banhados, tais como: flamingos, lontras, capivaras, ratões e várias espécies de aves continentais que foram encontrados pelo ocenólogo e sua equipe, enfermos ou debilitados, necessitando de ajuda para sobreviverem.
 Esta grande variedade de animais, na maior parte das vezes são vítimas da ação covarde e irresponsável do homem.
Baleados por armas de fogo, contaminados por óleo e outros produtos químicos jogados na natureza, ingestão de plástico sob diferentes formas, mutilados e emaranhados em redes de pesca, mutilados também pelos hélices dos barcos, alguns inclusive presos em embalagens de madeira ou plástico.
 Este local adequado, bem equipado e todo o trabalho foi denominado de Centro de Recuperação de Animais Marinhos – conhecido por CRAM – infelizmente as ocorrências não diminuíram ao longo deste tempo de 34 anos.

Salvar animais marinhos é uma missão que também é assumida por outras pessoas em vários lugares do mundo. Aqui no Rio Grande do Sul foi muito difícil começar este trabalho, porque aqui é também um lugar onde existem muitos caçadores, tanto que, há 20 anos, ainda se viam pelas rodovias, carros carregando e exibindo fieiras de aves mortas como troféus em suas laterais.

Mais informações: http://www.museu.furg.br/cram.html

CONTATOS:

estagiocram@furg.br
musbird@furg.br

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